sábado, 4 de junho de 2016

Mais uma vez a OEA - Declação do Ministério de Relações Exteriores de Cuba

Mais uma vez a OEA demonstra claramente, assim como fez nos primeiros anos da Revolução Cubana,  que serve aos interesses imperialista em Nossa América. Segue a Declaração do Ministério de Relações Exteriores de Cuba


A irmã República Bolivariana da Venezuela travou uma dura batalha diplomática e vitoriosa na Sessão Especial do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos, realizada na quarta-feira, primeiro de junho, contra o plano intervencionista do imperialismo e das oligarquias.

Também afirmou o princípio da não-intervenção nos assuntos internos dos Estados e o direito destes de escolher, sem ingerências externas, seu sistema político, econômico e social consagrado na Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, assinada pelos Chefes de Estado e de Governo na Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, realizada em Havana, em Janeiro de 2014.

Surpreende a maneira histérica, torpe e anti-ética pela qual o Secretário-Geral da OEA tenta obstinadamente servir interesses obscuros.

O senhor Almagro agora tenta aplicar a Carta Democrática Interamericana, em particular o seu artigo 20º, supostamente destinada a lidar contra as rupturas ou alterações graves da ordem constitucional, que não foi invocada quando do golpe militar de 2002 contra o presidente Hugo Chávez, ou para condenar golpes ou tentativas de golpe nos últimos quinze anos têm sacudido a região, exceto em um caso em 2009 em que os Estados Unidos e algumas forças de direita fizeram uma forte resistência.

Para fazer isso, sem um mandato dos Estados-Membros, atribuindo a si mesmo prerrogativas que não tem, com a ajuda de elementos da oposição golpista venezuelana e outras personagens reacionárias e de reputação duvidosa, escreveu um relatório difamatório e intervencionista, em violação dos procedimentos, fazendo tal relatório público.

Tudo parecia servido para uma vitória fácil, mas o Secretário-Geral, os burocratas da OEA e seus mentores truculentos esqueceram de que não vivemos em 1962, quando, com a cumplicidade vergonhosa foi julgada e e condenada a Cuba socialista.

Fez a diferença o tom das discussões, fortes alegações de papel indecente do Secretário-Geral, as posições firmes dos países irmãos da ALBA-TCP, argumentos sereno daqueles que escolheram o diálogo, o respeito entre as nações e paz como regras da diplomacia, e a medida mas declarada resistência Caribenha contra o convite traiçoeiro contra a Venezuela.

O Ministério de Relações Exteriores considera que o ocorrido agora em Washington é mais uma prova de que a nossa América mudou, ainda que a OEA continue a ser um instrumento de dominação irreformável de dominação dos Estados Unidos sobre os povos da América Latina e do Caribe, e recorda a declaração do Presidente Raul Castro Ruz, em Dezembro de 2008, reiterada no recente VII Congresso do Partido Comunista de Cuba, quando parafraseando José Martí disse que "antes de que Cuba volte a OEA o mar do Norte se unirá ao mar do Sul e nascerá uma serpente de ovo da àguia".

À Revolução Bolivariana e chavista, solidária e generosa, ao Presidente Nicolás Maduro Moros, à união civico-militar e a seu bravo povo, reiteramos mais uma vez o apoio total do povo e do Governo Revolucionário de Cuba e nossa fé inabalável no triunfo de sua causa justa.

Ministério de Relações Exteriores

Havana, 02 de junho de 2016

Tradução equipe Fuzil contra Fuzil

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